terça-feira, 6 de março de 2012

A implementação de ciclovias em Portugal

Acho que é de senso comum que a construção de ciclovias exige mais espaço, mais meios e estudos mais complexos do que faixas cicláveis, que aproveitam o que já foi feito para o trânsito automóvel.

Para além disso, o uso de ciclovias no passeio traz a bicicleta para um meio muito menos estruturado do que a estrada. Os automóveis seguem regras bem específicas do código da estrada. Os peões não.

Quando ontem percorri parte da Av. do Brasil em Lisboa, usei a ciclovia para andar a pé, pois o piso é muito mais confortável do que a calçada. Fi-lo em contra-mão para estar atento a eventuais bicicletas. Foi como andar fora do passeio numa mini-estrada.

Mas para além destas desvantagens, ainda se junta uma mais complicada de resolver, que é a má execução. Não consegui conter um sorriso quando vi o que está nesta fotografia:



Nada afirma a perca de prioridade da bicicleta como um poste de um semáforo no meio da faixa!
Nem sei que diga do toque final de a sinalização vertical obrigatória para a bicicleta estar colocado no mesmo obstáculo que impede a passagem da bicicleta!

nUnO

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